domingo, 22 de janeiro de 2012

Pode entrar. Eu sou a mesma. Um versão mais madura de mim mesma.
Ainda corinthiana, feliz, família, autêntica, economista em alguns aspectos, amiga das amigas até demais, solidária, cervejeira, piadista de vez em quando, dona de polegares opositores, maluca, pura de coração, apaixonada por cças, assalariada que ama o que faz (porque se não tivesse amor pelo trabalho, não estaria fazendo-o) e faz com excelência e dona de uma personalidade forte. Eu não fou fácil mas valho a pena!
E agora separada de uma porção de coisas e pessoas que não me faziam bem!
Porque algumas coisas são imutáveis e quem sou Eu!!! Talvez uma delas!!!

Assim talvez eu seja a Nova Juliana.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Uma Noite Feliz!

Sabe quando dizem que muito pode acontecer em uma noite? Que tudo pode mudar? Sabe o quanto a gente busca por sentimento verdadeiro? O quanto a gente procura por alguém que ao menos por uma noite faça nosso coração se sentir em paz? Vontade de algo verdadeiro, de um amor, de uma surpresa em meio a rotina de nossas vidas...
Em plena sexta-feira você pode ser pego de surpresa, por alguém que um dia você deixou simplesmente passar por sua vida, mesmo sabendo que ele queria a chance de ficar, as coisas acontecem de forma curiosa, um dia, essa pessoa pode aparecer novamente, e o que nunca passou por sua cabeça pode acontecer.
Aconteceu, eu me senti protegida, eu conversei com quem eu jamais podia esperar sobre coisas que estavam me deixando louca, eu falei, ele escutou, ele falou, eu escutei, e o coração ficou leve, e pareceu certo dar as mãos, e pareceu certo trocar um beijo e eu nem liguei se tinha gente por perto, eu nem me importei se alguém podia ver, e ignorei tudo que um dia seria capaz de atrapalhar aquele momento, não foi racional, não parei pra pensar, aconteceu...
Parecia certo, como se tivesse que acontecer de qualquer jeito, tinha ritmo, envolvia e como era bom olhar dentro dos olhos de alguém, ouvir palavras de carinho e perceber que alguém se importava. Ali, naquele momento, que não havia sido planejado estava um exemplo, ou talvez a prova viva de que o que a gente procura esta por ai.
Talvez a gente se perca em meio a tudo que já nos separou um dia, ou talvez a gente encontre um jeito de driblar essa rotina, mas quer saber? Quando isso acontece você nem parece se importar, foi verdadeiro, você viveu e o sorriso bobo no seu rosto vai aparecer toda vez que você se lembrar disso, e toda vez que acontecer de novo, mesmo que de outra forma, com outro alguém, mas o desejo é que seja novamente com esse alguém que faz as pernas tremerem, que faz a mão suar e que faz o coração disparar.
E que venha esse 2012 com mto inspiração, com mais coragem e com mto amor. E que vc possa vir junto nessa caixinha mágica que é a vida. Um dia vou dizer o nome daquele que faz meus dias ficarem assim Azul.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Pesares!!!'

Se ele vai ligar amanhã?
Não sei, não quero saber e não tenho raiva de quem sabe.Não tenho raiva de ninguém. Não tenho raiva das moças que já passaram pelo seu corpo, não quero degolar as moças que talvez ainda passem e tampouco me chatearia pensar que muitas ainda passarão. :(

domingo, 11 de dezembro de 2011



"Me perdoe pelos meus mil anos à frente dos nossos segundos e pela saudade melancólica que eu senti o tempo todo mesmo sendo nossos primeiros momentos juntos. Pelo retesamento na hora de entregar. Pela maneira como eu grito e culpo quem tiver perto por uma angustia que sempre foi e será só minha, e que eu sempre suporto, mas quando sinto amor fico achando que posso distribuí-la um pouco, mesmo sabendo que é fatal. Me desculpe por eu ter querido tanto ficar bonita e só ter conseguido olheiras. Me perdoe pelas vezes que de tanto querer leveza acabei pesando a mão. De tanto querer sentir, pensei sobre como estava sentindo, e perdi o sentimento. Ou senti sem pensar... Se você pudesse me ver agora, você me diria tantas coisas horríveis de novo? Você vai embora e eu vou voltar para as minhas manhãs que eu odeio. Vou voltar para aqueles e-mails chatos de pessoas que eu não gosto mas que pagam minha vida [sem você]. E ficar me perguntando de novo para quem mesmo eu tenho que ser porque só tem graça ser para alguém. E que se foda o amor próprio! Você me disse e me olhou de formas terríveis mas o que sobrou colado em cada parte de mim é a maneira como você sorri [levantando que nem criança o lábio superior direito] e como eu ainda gosto de você [por isso e por tudo] mesmo quando é ruim, sempre quando é incrível, e ainda, e muito e por um bom tempo..."

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Constatações!!!

Esses dias eu me perguntei o motivo pelo qual nós não damos certo.Eu até fiquei sem dormir à noite, mas quer saber a que conclusão eu cheguei?A gente sempre deu certo. Desse jeito mesmo, todo torto, sem regras, sem etiquetas, sem hora marcada, sem telefonemas no dia seguinte. Eu sei que, por mais que fale o contrário, eu queria sim que tudo continuasse como antes. Mas não, agora é você quem procura, e eu quase nunca deixo que você me encontre.Nosso tempo é diferente. Você está no tempo de querer agora, e eu já não sei mais se quero...É nessa confusão de querer não querendo, a gente “dá certo” nesses encontros repentinos, nessas ‘esquinas’ que nos cruzamos. Você fala sério comigo, atropela meu raciocínio, me interrompe, não me deixa terminar. Você olha fundo no meu olho, analisa cada detalhe, cada superfície, expressão, cada respiração minha. E sempre. Sempre tem um comentário para ser feito. Você me testa com o seu olhar. Fala com a voz mais perfeita e mais baixa do mundo e mesmo assim me faz ficar surda pro resto de musicas, barulhos, risadas e conversas à nossa volta. Sempre consegue me desarmar. Me faz esquecer de todos os olhares curiosos em cima da gente...Consegues me fazer esquecer do resto do mundo...
A gente deu, e dá certo! Só não da forma e no tempo que eu queria que acontecesse.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Em um só dia, em uma só noite!

Eu queria fazer diferente aquela noite, não ser alguém que eu não sou mas alguém que aprendeu as lições que a vida deu, eu queria provar pra mim que os problemas já haviam sido resolvidos e superados e que agora era possível não precisar fugir ou me render, mas sim enfrentar, dar a cara a tapa e ao menos uma vez na vida conseguir um fim decente ou uma chance de começar alguma coisa especial.
Discursos ensaiados no banheiros, ditos em frente ao espelho, decepções choradas antes, o passado revivido para não existir erros, detalhes analisados para me lembrar de que esse momento era importante, essencial e faria toda a diferença. Eu sai de casa pronta, com um roteiro e nada daria errado.
Me esqueci do mais importante, isso é a vida e ela não é uma peça que você pode ensaiar porque embora você saiba o que fazer não sabe o qual palco ela vai te oferecer, e o palco, a platéia, os outros atores fazem toda a diferença, tornam a vida cheia de surpresa. E porque aquela noite seria diferente? Porque o plano daria certo?
Não deu. E eu já notei que não seria nos primeiros momentos, quando eu me vi voltando as reflexões que tive por longos quatro anos quando vi a primeira pessoa que foi importante pra mim sem precisar ser sangue do meu sangue, a primeira pessoa que falou que me amava, que íamos ser uma família feliz e eu acreditei facilmente até ouvir ela dizer: "eu acho melhor parar por aqui". E eu lutei, sozinha, achava que um coração batendo forte e gritando amor poderia fazer o outro se render.
Perdi o sentido pela primeira vez, descobri que era uma dramática como poucas e que pior, eu não tinha vergonha disso. Milhares de tentativas e me fazendo sofrer ao provocar o outro a dizer mais de uma vez tudo aquilo que já tinha me machucado o bastante da primeira vez.
Ele estava ali na minha frente, e eu sou capaz até hoje após não ter contato nenhum de reconhecer sua sombra, de lembrar de tudo e de me sentir estranha o bastante e querer provar pra mim que tudo passou.
Respirei fundo, mas não tinha acabado. Logo menos, em outro lugar, outra pessoa, essa com quem vivi menos intensamente, aliás, eu nem vivi, não houve promessas, só estavamos no mesmo lugar, fazendo nada e nos encontramos.
Porém foi especial por ser assim, não haviam promessas, e nem certezas, mas aproveitavamos nosso tempo. Dessa vez eu não era doente, nem dramática, mas o final foi o mesmo, algum dia o que nos deixava juntos acabou, e partimos, seguimos caminhos. E toda vez que eu o vejo eu lembro de me questionar o que é que eu faço que todo mundo acaba partindo de uma forma ou outra. Ou o porque eu não supero nada disso. E como essas coisas ficam na minha cabeça e apertam meu coração até hoje?
Volto a realidade, me lembro do que eu tinha prometido fazer dessa vez, mas ao chegar mais perto eu só consegui me render. Só que dessa vez foi diferente, foi perturbador, se horas eu pensava que aquilo estava sendo tão bom, outras eu me pegava vivendo a mesma coisa de sempre, só que dessa vez a vida já havia me provado por a+b que era hora de me posicionar, pra não acabar com mais uma cicatriz, mas um problema pra superar depois e sempre esquecer, ou não conseguir.
Eu abria a boca e as palavras não conseguiam sair. Não ouvi um adeus, mas um tchau e ao ver ele andar em outra direção, de costas, indo longe eu chorei.
Não foi só por não ter feito meu papel, não foi só por saber que ele mesmo sendo diferente dos outros dois também não era um que queria ficar, e nem tanto porque meu passado apareceu duas vezes em uma noite e eu descobri que não havia superado nada. Ou foi, foi tudo isso. Eu confesso, tudo isso e muito mais.
Fico esperando mais uma chance pra fazer tudo diferente, pra dizer tudo que já repeti mil vezes e pra conseguir de vez deixar esse medo de perder mais alguém ir embora, entender de uma vez por todas que tem coisas que a gente tem que enfrentar.
Eu só quero que tudo acabe, para que algo possa começar. Mas se isso tudo aconteceu em um só dia, em uma só noite, essa mudança também pode acontecer não é?

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Não se preocupe, eu me encontro.

Eu e a minha terrível mania de ser intensa, de me jogar nas coisas mais bobas da vida até as mais sérias. Às vezes sempre eu penso até que sou que complico a maioria das coisas que acontecem na minha vida, mas sabe...é assim, não posso mudar, não vou mudar, sou eu.
Aquela que quando te conheceu, mesmo sem saber sobre você ficou olhando, e desejando que um dia você estivesse do meu lado, foi eu que após tanto tempo não permitindo ninguém chegar perto de mim, virou a página da vida e começou a escrever novamente sobre tudo e sobre você, e eu sei que do jeito que eu falo parece que eu tinha aqueles sonhos bobos de adolescente, mas acredite: dessa vez foi sonho de gente grande.
Pela primeira vez fez sentido o fato de não existir borboletas na barriga, mas sim, um querer perto sem complicação. Não escrevia em lugar nenhum, não contava muitas coisas pra ninguém, queria só pra mim, queria só viver e deixar ser, sem perguntar aonde aquilo ia dar, sem exigir, apenas sabendo de que o outro caminha sempre no tempo dele, e se fosse pra ser um dia estariamos no mesmo lugar, pelo tempo que tivesse que ser.
Eu entendi o que você me dizia, eu gostava de compartilhar sobre o dia com você e era bom ter alguém tão diferente perto, sempre gostei de aprender com os outros, e você tinha tanta coisa oposta a mim que foi difícil, mas delicioso aprender sobre isso.
Por fim, muita coisa mudou, aqui, ai, o dito pelo não dito, entre tantas outras coisas. E eu não sei o que você espera, se espera algo, eu sei que eu vivi algo novo, só que eu ainda sou eu, como disse, não vou parar de ser.
Com tantos aprendizados e com um sentimento bonito no coração eu vou indo, pela confusão em que tudo ficou parece que é só o que resta a fazer. Só saiba que: Eu tenho o meu tempo. O tempo de me permitir, de conhecer e o tempo de conseguir ir embora. Não tente me fazer ser, deixa que no meu tempo eu sou. Assim como eu fui, e gostei de ter sido.